Quem nunca:
#Sentiu falta de seu par devido uma viagem de médio-longo prazo que elx precisou fazer? Ou…
#Se relacionou com pessoas que moravam distantes de sua casa? Ou…
#Pensou em interagir virtualmente com alguém, mas percebe que isto ainda está longe de parecer tão real como a sensação física possivelmente seria? Ou…
#Se sentiu ou conhece alguém que se sinta só, em um momento da vida em que, por mais que até quisesse se relacionar fisicamente com outro alguém, algo x impede – seja por conta de uma depressão, solidão, vergonha, limitações físicas, etc?
Esta lista poderia ser interminável. Mas tenho menos espaço para dividir as coisas aqui com vocês do que eu gostaria, então vamos direto ao ponto:
Já parou pra pensar no impacto em ampliar os sentidos nos relacionamentos com alguém a distância?
Isso é possível por meio de uma tal de tecnologia háptica, na qual é possível sentir os estímulos em tempo real emitidos pela pessoa do outro lado da conexão. Diferentemente de uma simples vibração, na pulseira HEY você sente um leve aperto em seu pulso, tal qual a pessoa que você ama faria se estivesse fisicamente com você – ou o mais próximo disso.
Acha que isto é ainda muito sutil? Conheça então o projeto Teslasuit de uma empresa inglesa que não tem nada a ver com a Tesla Motors. Com este vestível, se elx beliscar o seu braço, você sentirá este beliscão com a mesma intensidade e ponto no qual elx intencionou fazê-lo.
Neste produto, os sensores estão espalhados por todo o corpo. U-aaaaaaaaaauuu!
Pelo olhar das oportunidades, isso ajudaria muitas pessoas que mantém relacionamentos a distância, pessoas desabilitadas, que se sentem só… e imagine então esta tecnologia combinada com tantas outras, como a realidade virtual, a realidade aumentada, a holografia entre tantas outras.
A educação sexual proposta para adolescentes em um futuro próximo também poderia ser pensada em um âmbito completamente diferente.
Para quem leu meu post “Por que futuro e não presente?”, aqui vai mais uma inquietação que não sai de minha mente. Precisamos mais do que urgentemente começar a debater estas questões e nos prepararmos psicológica e emocionalmente, tanto como indivíduos quanto como pares, trios ou qualquer que seja a sua opção de se relacionar com outras pessoas do ponto de vista afetivo/sexual.
Afinal, isso muda tudo!
Se não para você, com certeza para alguma pessoa ao seu redor que você ama. Afinal, seria muito limitado falarmos apenas de oportunidades.
Algumas possíveis e sérias complicações seria o desentendimento entre casais estáveis e que vivem relacionamentos monogâmicos por exemplo. E imaginem os adolescentes, cada vez mais informados sobre tantas tecnologias e no auge de suas descobertas sobre a sua própria sexualidade, descobrindo que em casa têm um tipo de dispositivo que proporcione estímulos como esses?
Alguns poderiam cair nas armadilhas de pedófilos virtuais?
Em sua opinião, quais seriam as maiores oportunidades provenientes desta combinação toda das tecnologias? E as possíveis implicações no futuro dos relacionamentos a distancia e no próprio futuro do sexo? #boracontribuirfs?